A noite convidava à festa,
Os sorrisos pairavam no ar,
Os olhos percorriam a Vida
E as estrelas se faziam brilhar.
Tudo era alegria
Naquele dia qualquer....
Eu havia lhe feito promessas,
Eu havia lhe dado presentes...
Mas não contava que a felicidade
Tivesse um preço tão ardente!
A bela tentou me avisar,
Correndo pela ladeira...
Mas, chegou tarde, a pobre,
Pois já era feita a colheita!
Foi nas quebradas da noite,
Lá pras bandas do Tuití...
As bebidas e as gargalhadas
Criavam imagens berrantes
Quando o alvoroço chegou,
Dando fim ao som da música
Que naquele instante parou!
O infeliz mau amado,
Ferido no seu orgulho
De homem, de fera, de alma carente,
Lançou-me na escuridão
Feito um bicho doente!
O golpe a mim desferido
Com punhal ainda pulsa
E ainda lembro da noite,
Que mais sozinho fiquei,
Olhando-me sem entender,
Meu corpo frio, escondido,
Servindo de alimento
Para os vermes, apodrecer!
A tocaia do destino
Cumpriu-se no seu ardor,
Não sei bem quem desferiu
A primeira garrafada...
Porém, caindo, cambaleando,
Ainda zonzo, entendi: - Eis-me a hora derradeira,
Eis que chega o meu fim!...
Embora a dor me pungisse o corpo,
Queimando-me as entranhas,
Ainda puder reter os olhos
Naquele pobre infeliz,
Porém, mais pena senti de mim... - Deus do céu! O que eu fiz?!
Ainda lembro do olhar
De um amigo assustado,
O único a chorar o pranto
Da minha triste despedida,
Que volto a encontrar no tempo,
Feito Alma, minha amiga!
A rua se fez deserta
No morro do Tuití.
Não se soube do indigente
Que ali teve seu fim!
Mas que engano tão irônico,
Lá estava eu a penar
E nem mesmo outro infeliz,
Que eu pudesse abraçar...
Fiquei na escuridão das trevas,
O que chamam de Umbral,
E não sei por quanto tempo
Eu paguei pelo meu mal!
Até que um dia, Deus louvado,
Uma luz se acendeu,
Em meu caminho solitário,
Uma alma intercedeu!
Estendeu a sua mão,
Num gesto protetor,
Tirando-me das trevas
E me dando seu amor.
Ao anjo que me salvou
Após tantas preces pedidas,
O meu feliz obrigado,
A minha eterna amizade,
Adeus às trevas e ao medo,
Bendigo, hoje, seu nome: Meu Amigo e Irmão Alfredo!
Hoje na minha lida,
De ajudar e servir,
Lição tiro da vida,
Daquela que perdi... Não fazer mal a si mesmo,
Muito menos ao seu irmão,
Pois as contas se ajustam,
Do outro lado do portão!
Faço versos no Astral,
Como humilde versejador,
Canto as frases que repito
Para quem vem perguntar,
Pois hoje sou Exu pequenino
Na ânsia de ajudar,
Seguindo o Pai Maior
No seu gesto de amar!
E sou 7 Encruza por que jurei
7 mil vezes 7, perdoar
A toda e qualquer punhalada
Que me venha magoar!
E sou das Almas,.
Pois uma Alma sou,
Num eterno caminhar,
Em direção à Luz,
Sob o manto de Pai Oxalá
Os sorrisos pairavam no ar,
Os olhos percorriam a Vida
E as estrelas se faziam brilhar.
Tudo era alegria
Naquele dia qualquer....
Eu havia lhe feito promessas,
Eu havia lhe dado presentes...
Mas não contava que a felicidade
Tivesse um preço tão ardente!
A bela tentou me avisar,
Correndo pela ladeira...
Mas, chegou tarde, a pobre,
Pois já era feita a colheita!
Foi nas quebradas da noite,
Lá pras bandas do Tuití...
As bebidas e as gargalhadas
Criavam imagens berrantes
Quando o alvoroço chegou,
Dando fim ao som da música
Que naquele instante parou!
O infeliz mau amado,
Ferido no seu orgulho
De homem, de fera, de alma carente,
Lançou-me na escuridão
Feito um bicho doente!
O golpe a mim desferido
Com punhal ainda pulsa
E ainda lembro da noite,
Que mais sozinho fiquei,
Olhando-me sem entender,
Meu corpo frio, escondido,
Servindo de alimento
Para os vermes, apodrecer!
A tocaia do destino
Cumpriu-se no seu ardor,
Não sei bem quem desferiu
A primeira garrafada...
Porém, caindo, cambaleando,
Ainda zonzo, entendi: - Eis-me a hora derradeira,
Eis que chega o meu fim!...
Embora a dor me pungisse o corpo,
Queimando-me as entranhas,
Ainda puder reter os olhos
Naquele pobre infeliz,
Porém, mais pena senti de mim... - Deus do céu! O que eu fiz?!
Ainda lembro do olhar
De um amigo assustado,
O único a chorar o pranto
Da minha triste despedida,
Que volto a encontrar no tempo,
Feito Alma, minha amiga!
A rua se fez deserta
No morro do Tuití.
Não se soube do indigente
Que ali teve seu fim!
Mas que engano tão irônico,
Lá estava eu a penar
E nem mesmo outro infeliz,
Que eu pudesse abraçar...
Fiquei na escuridão das trevas,
O que chamam de Umbral,
E não sei por quanto tempo
Eu paguei pelo meu mal!
Até que um dia, Deus louvado,
Uma luz se acendeu,
Em meu caminho solitário,
Uma alma intercedeu!
Estendeu a sua mão,
Num gesto protetor,
Tirando-me das trevas
E me dando seu amor.
Ao anjo que me salvou
Após tantas preces pedidas,
O meu feliz obrigado,
A minha eterna amizade,
Adeus às trevas e ao medo,
Bendigo, hoje, seu nome: Meu Amigo e Irmão Alfredo!
Hoje na minha lida,
De ajudar e servir,
Lição tiro da vida,
Daquela que perdi... Não fazer mal a si mesmo,
Muito menos ao seu irmão,
Pois as contas se ajustam,
Do outro lado do portão!
Faço versos no Astral,
Como humilde versejador,
Canto as frases que repito
Para quem vem perguntar,
Pois hoje sou Exu pequenino
Na ânsia de ajudar,
Seguindo o Pai Maior
No seu gesto de amar!
E sou 7 Encruza por que jurei
7 mil vezes 7, perdoar
A toda e qualquer punhalada
Que me venha magoar!
E sou das Almas,.
Pois uma Alma sou,
Num eterno caminhar,
Em direção à Luz,
Sob o manto de Pai Oxalá
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