quarta-feira, 17 de junho de 2015

Rei Sete da Lira


Ponto Riscado de Exú Lucifer
Ponto Riscado de Exú Lucifer
Lendas
Rei das Sete Liras é conhecido como uma entidade da Umbanda, mas o que quase ninguém sabe é a sua história, que começa na Idade Média e vai até a sua reencarnação no século dezenove. Realmente, o que muitas pessoas ouviram falar foi de um centro de Umbanda, no Rio de Janeiro, denominado Sete da Lira, que foi freqüentado por artistas famosos, como Tim Maia e até mesmo Freddie Mercury e alguns integrantes da banda Kiss. Na Espanha Medieval, havia um casal interessante: Caio e Zelinda. Caio era um descendente de gregos, que tocava e fabricava instrumentos musicais, especialmente liras. Zelinda era uma bela negra africana, que escondida dos poderosos da época, fazia rituais mágicos. Estas duas pessoas tinham um filho chamado José, que era inteligente e tocava instrumentos como ninguém. Este garoto gostava de tocar e fabricar liras. Ele construía sete diferentes modelos de lira. Desde muito cedo, José demonstrava possuir poderes paranormais: curava pessoas doentes, movia objetos com o olhar, tinha sonhos premonitórios, via a aura das pessoas. Quando ele entrou para a adolescência, este paranormal passou a incorporar espíritos enquanto tocava, uma destas almas seria a do bíblico Rei Davi. Além de possuir poderes sobrenaturais, ele era muito carismático, por isto foi apelidado, carinhosamente, de Rei das Sete Liras. Como José fazia muito sucesso entre as mulheres, um marido ciumento inventou para os representantes da igreja que o Rei das Sete Liras era um bruxo. Assim, o pobre foi queimado na fogueira pela Inquisição. Mas, no século dezenove, José reencarnou numa criança, que se tornou um excelente músico e um fabricante de liras, também. Nesta reencarnação, ele também tinha poderes paranormais, como realizar curas, ver auras, interpretar sonhos. Mais tarde, bem depois da sua morte, ele foi adicionado na Umbanda, como uma entidade, que auxilia os artistas, principalmente os músicos. No século vinte, surgiu no Rio de Janeiro um centro de Umbanda chamado Sete da Lira, em homenagem a este músico.
Povo da Lira
Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha, sendo na verdade seus nomes kimbandeiros Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblê (ou Rainha das Marias). Seus apelos kimbandeiros mostram justamente sua afinidade pêla dança, a musica e a arte ( lira e candomblê). Dentro do reino da Lira, que tambêm as veces é chamado "reino do candomblê" não pêlo culto africanista aos orixás, sinão por ser issa palavra sinônimo de dança e música ritual. Trabalham aqui todos os Exu que tem que ver com a arte, a musica, poesia, bohemia, ciganeria, malandragem, etc.

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