Serra do Araripe, palco de Grandes Lutas, uma marca vergonhosa de massacre de um povo pacato que foi obrigado a brigar para defender os seus direitos, e muitos mortos injustamente.
Na Serra do Araripe temos vários caboclos,(índios) Caboco (mestiços), que ate hoje vem na Jurema Sagrada, para ajudar as pessoas, mesmo tendo o sentimento que o seu povo foi eximados perdendo os costumes e hábitos natural, obrigado a ceder ao que desejar o homem Branco para sobreviver.
Temos o Mestre Joaquim da Jurema, Consagrado nas Correntes de Juremeiro André Luiz de Taubaté – SP, da Rama do Reino do Juremal, discípulo do Príncipe das Águas Claras Rio Verde, Sendo o Dono de suas Croa o Reis Tupinambás seu Mestre e Joaquim da Jurema e Mestre Machado Bravo.
Na Serra do Araripe temos vários caboclos,(índios) Caboco (mestiços), que ate hoje vem na Jurema Sagrada, para ajudar as pessoas, mesmo tendo o sentimento que o seu povo foi eximados perdendo os costumes e hábitos natural, obrigado a ceder ao que desejar o homem Branco para sobreviver.
Temos o Mestre Joaquim da Jurema, Consagrado nas Correntes de Juremeiro André Luiz de Taubaté – SP, da Rama do Reino do Juremal, discípulo do Príncipe das Águas Claras Rio Verde, Sendo o Dono de suas Croa o Reis Tupinambás seu Mestre e Joaquim da Jurema e Mestre Machado Bravo.
______Mestre Manoel Joaquim da Jurema
____________ da Serra do Araripe
____________ da Serra do Araripe
O Mestre Manoel Joaquim da Luz, vulgo Mestre Joaquim da Jurema, sempre se apresenta nas giras da Jurema Sagrada Catimbo, como um Mestre Alegre, brincando sem com os seus discípulos e as pessoas que o procura para dar caminho em suas vidas, livrar de bruxaria, e demanda pesada, é um grande bezedor, porem as suas brincadeiras são limitadas deixando a vontade quem esta ao seu lado mas nota se que é um Mestre muito serio de palavras firmes e muito bons conselhos.
O Mestre Joaquim da Jurema, era um místico filho de um catequizador, é sua Mãe uma índia, O escravismo indígena ocorria principalmente em áreas muito pobres, onde os colonos não tinham recursos para comprar escravos negros
Os Jesuítas fazia a sua própria leis chegaram no Brasil em 1549 e expulso em 1759 era cerca de 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e conventos, o século XVIII assistiu à expulsão dos jesuítas do Brasil, sequestrando-se seus bens, uns mortos no Brasil e outros foi para Portugal e foi preso la.
Mestres Manoel Joaquim da Jurema, trabalha junto com vários mestres que são Triodos (Que manifesta como 3 formas no catimbo):
O Mestre Joaquim da Jurema, era um místico filho de um catequizador, é sua Mãe uma índia, O escravismo indígena ocorria principalmente em áreas muito pobres, onde os colonos não tinham recursos para comprar escravos negros
Os Jesuítas fazia a sua própria leis chegaram no Brasil em 1549 e expulso em 1759 era cerca de 670 por todo o país, distribuídos em aldeias, missões, colégios e conventos, o século XVIII assistiu à expulsão dos jesuítas do Brasil, sequestrando-se seus bens, uns mortos no Brasil e outros foi para Portugal e foi preso la.
Mestres Manoel Joaquim da Jurema, trabalha junto com vários mestres que são Triodos (Que manifesta como 3 formas no catimbo):
- Caboclos (índios)
- Mestres – Caboclos que são catequizados e passou a trabalhar e conviver fora da aldeia, fazendo trabalhos dos homens colonizadores do Brasil.
- Guardião e o Mesmo que Mestre Esquerdeiro: Foi catequizados e por conhecer a palavra de Deus, saber separar o bem do mal, e praticar algum crime ou algo que venha ser uma prática de luta para sobreviver e que tenha com isso tirar a vida de alguém, como foi nos casos das aldeias que foi eximados, são caracterizado Guardiões, Mestres Esquerdeiro. É o Guardião são responsáveis pelo os Portais da Jurema.
Alguns dos Encantados da Serra do Araripe.
Caboclo Arranca Toco,
Caboclo Bravo
Caboclo 7 Montanha
Caboclo Rompe Mato
Caboclo Vira Mundo
Caboclo Ventania
Caboclo Quebra Galho entre outros.
Caboclo Arranca Toco,
Caboclo Bravo
Caboclo 7 Montanha
Caboclo Rompe Mato
Caboclo Vira Mundo
Caboclo Ventania
Caboclo Quebra Galho entre outros.
Mestre Joaquim Manoel da Jurema é um Mestre Muito Antigo e Raro dentro da Jurema Sagrada. Mestre misterioso conhecedor dos encantos das cobras, antigamente tinha os rezador de cobra, que quando uma cobra mordia uma pessoa tinha a reza para quebrar o veneno da cobra, ou quando uma fazenda tinha muita cobra, o rezador separava um cercado e dava somente para as cobra e no cair da tarde o dono da fazenda e o rezador aguardava sobre o tronco do coxete da área dada somente para as cobras que todas chegava ali de uma vez só e passava a viver dentro desta grande área e nunca mais ninguém via cobra naquela fazenda.
Ele fala pouco, quando esta na esquerda mas quando e consagrado na direita de um discípulos e muito falante, trabalha com um cachimbo feito de coquinho de pito pequeno, fumo misturado bebe jurema e vinho branco, gosta de uma calça e camisa branca com um lenço xadrez.
Assim q chega canta assim:
No pé do abacateiro eu vi uma cobra piá
Sou eu Joaquim da Jurema
que veio para trabalhar
No pé do abacateiro eu vi uma caninana
sou Joaquim da Jurema
Que vem vencendo Demanda
Ele fala pouco, quando esta na esquerda mas quando e consagrado na direita de um discípulos e muito falante, trabalha com um cachimbo feito de coquinho de pito pequeno, fumo misturado bebe jurema e vinho branco, gosta de uma calça e camisa branca com um lenço xadrez.
Assim q chega canta assim:
No pé do abacateiro eu vi uma cobra piá
Sou eu Joaquim da Jurema
que veio para trabalhar
No pé do abacateiro eu vi uma caninana
sou Joaquim da Jurema
Que vem vencendo Demanda
Nas Giras de Desenvolvimento ele quem vem puxar as correntes e fazer o desenvolvimento espiritual dos médiuns, porque ele tem o sangue muito forte indígena e a Jurema e de Caboclo.
______________Serra do Araripe
_________Grato
_________Grato
Texto: Evandro Rodrigues de Deus
O Crato, é uma cidade pacata situada na região do Cariri, mais precisamente ao sul do Ceará, ao sopé da Serra do Araripe.
Berço da tribo Cariri, índios que habitaram a localidade durante muito tempo.
A região era uma aldeia habitada pelos índios Cariris, um povo pacato, característica que os batizou com esse nome porque no falar de Porto Seguro, Kiriri significa: Calado, tristonho, sincero. Irineu Pinheiro em sua obra O Cariri diz que a palavra Cariri é oriunda de CAA (Mato) e IRA (Mel), ou CAI (Queimado), IRA (Mel) ou RIRÊ (Depois que).
A tribo subdividia-se em grupos de diversas denominações, de acordo com os dialetos falados: Quixeréus, curianêses, Calabaças, Cariús, Tremembés, Pacajus, Icós, Cariris, Carirés, Jucás, Jenipapos, Jandaias, Sucurus, Garanhuns, Chocos, Fulniês, Acenas e Romaria. Qualquer índio da região era conhecido como Cariús, por ser a maior tribo existente na época.
Os índios Cariris eram originários da Ásia e chegaram ao novo mundo pelos rios Amazonas e Tocantins. Dois tipos étnicos chegaram à América no período neolítico: os Sudésticos e os Brasilídios, a procura de um lugar que lhes dessem melhores condições de vida.
Os Brasilídios geraram 12 tribos que se espalharam e povoaram quase que completamente o continente sul americano. Expulsos pelos Tupiniquins e tupinambás abrigaram-se à sombra das matas da Borborema, dos Cariris velhos e novos, fixaram-se no leito de alguns rios como: Jaguaribe, Acaraú, Assú e Apodi, etc.
Alguns prosseguiram a sua migração que só foram detidos pelas águas caudais do Rio São Francisco, difícil de serem transpostas e então assenhoraram-se da vasta região que compreende este rio.
Uma dessas tribos foi a nação Cariri que chegou ao sul do Ceará nos séculos IX e X da era Cristã em busca de terras férteis, úmidas, quentes e de fácil plantio, de onde pudesse retirar o sustento da família e consequentemente melhor a qualidade de vida. Encontraram no Cariri, mais precisamente no Crato, o ambiente propício às suas aspirações; com suas fontes e riquezas naturais a região propiciou-lhes uma vida fácil e primitiva, retirando da natureza, em abundância, uma diversidade de alimentos como macaúba, babaçu, piqui e araçá, dentre outros. Dedicaram-se ainda ao plantio da mandioca, do milho e do algodão. A caça e a pesca farta nas matas e rios fazia do ambiente um verdadeiro paraíso tropical onde suas famílias puderam viver em paz durante muito tempo.
A vida na tribo era tranquila. Suas residências eram construídas com a palha da palmeira. Usavam utensílios feitos de forma artesanal como cabaças, cuias e coites. Fabricavam seus utensílios domésticos .
Dentre eles destacamos o pilão de socar, a arupemba, o abano, esteiras de palha de palmeira e artigos feitos em cerâmica como vasos, pratos e panelas onde podiam fazer seus cozidos provenientes da farinha de mandioca, (produzida em estilo rudimentar, em casas de farinhas primitivas). e do milho. O bejú, a tapioca, a puba, a canjica, o cuscuz e muitas outras receitas nutritivas vieram dos nossos antepassados indígenas. A maioria destes costumes, comidas e ambientes foram e são utilizados pelas comunidades, até mesmo nos nossos dias.
Nos séculos XVII e XVIII, na Serra do Araripe, os índios cariris foram descobertos pelos povoadores do ´Ciclo do Couro` de Sergipe, Pernambuco e possivelmente da Torre da Bahia. Missões Indígenas espalhados pelos Sertões Pernambucanos catequizaram e civilizarão a tribo Cariri. Documentos antigos relatam a presença dos missionários na região à partir de 1730. È aí que se inicia a história do Crato.
O Crato, é uma cidade pacata situada na região do Cariri, mais precisamente ao sul do Ceará, ao sopé da Serra do Araripe.
Berço da tribo Cariri, índios que habitaram a localidade durante muito tempo.
A região era uma aldeia habitada pelos índios Cariris, um povo pacato, característica que os batizou com esse nome porque no falar de Porto Seguro, Kiriri significa: Calado, tristonho, sincero. Irineu Pinheiro em sua obra O Cariri diz que a palavra Cariri é oriunda de CAA (Mato) e IRA (Mel), ou CAI (Queimado), IRA (Mel) ou RIRÊ (Depois que).
A tribo subdividia-se em grupos de diversas denominações, de acordo com os dialetos falados: Quixeréus, curianêses, Calabaças, Cariús, Tremembés, Pacajus, Icós, Cariris, Carirés, Jucás, Jenipapos, Jandaias, Sucurus, Garanhuns, Chocos, Fulniês, Acenas e Romaria. Qualquer índio da região era conhecido como Cariús, por ser a maior tribo existente na época.
Os índios Cariris eram originários da Ásia e chegaram ao novo mundo pelos rios Amazonas e Tocantins. Dois tipos étnicos chegaram à América no período neolítico: os Sudésticos e os Brasilídios, a procura de um lugar que lhes dessem melhores condições de vida.
Os Brasilídios geraram 12 tribos que se espalharam e povoaram quase que completamente o continente sul americano. Expulsos pelos Tupiniquins e tupinambás abrigaram-se à sombra das matas da Borborema, dos Cariris velhos e novos, fixaram-se no leito de alguns rios como: Jaguaribe, Acaraú, Assú e Apodi, etc.
Alguns prosseguiram a sua migração que só foram detidos pelas águas caudais do Rio São Francisco, difícil de serem transpostas e então assenhoraram-se da vasta região que compreende este rio.
Uma dessas tribos foi a nação Cariri que chegou ao sul do Ceará nos séculos IX e X da era Cristã em busca de terras férteis, úmidas, quentes e de fácil plantio, de onde pudesse retirar o sustento da família e consequentemente melhor a qualidade de vida. Encontraram no Cariri, mais precisamente no Crato, o ambiente propício às suas aspirações; com suas fontes e riquezas naturais a região propiciou-lhes uma vida fácil e primitiva, retirando da natureza, em abundância, uma diversidade de alimentos como macaúba, babaçu, piqui e araçá, dentre outros. Dedicaram-se ainda ao plantio da mandioca, do milho e do algodão. A caça e a pesca farta nas matas e rios fazia do ambiente um verdadeiro paraíso tropical onde suas famílias puderam viver em paz durante muito tempo.
A vida na tribo era tranquila. Suas residências eram construídas com a palha da palmeira. Usavam utensílios feitos de forma artesanal como cabaças, cuias e coites. Fabricavam seus utensílios domésticos .
Dentre eles destacamos o pilão de socar, a arupemba, o abano, esteiras de palha de palmeira e artigos feitos em cerâmica como vasos, pratos e panelas onde podiam fazer seus cozidos provenientes da farinha de mandioca, (produzida em estilo rudimentar, em casas de farinhas primitivas). e do milho. O bejú, a tapioca, a puba, a canjica, o cuscuz e muitas outras receitas nutritivas vieram dos nossos antepassados indígenas. A maioria destes costumes, comidas e ambientes foram e são utilizados pelas comunidades, até mesmo nos nossos dias.
Nos séculos XVII e XVIII, na Serra do Araripe, os índios cariris foram descobertos pelos povoadores do ´Ciclo do Couro` de Sergipe, Pernambuco e possivelmente da Torre da Bahia. Missões Indígenas espalhados pelos Sertões Pernambucanos catequizaram e civilizarão a tribo Cariri. Documentos antigos relatam a presença dos missionários na região à partir de 1730. È aí que se inicia a história do Crato.
_______Domingos Jorge Velho
___Bandeirante Responsável por Vários Massacre
Fonte de Origem: Fernando Rebouças
___Bandeirante Responsável por Vários Massacre
Fonte de Origem: Fernando Rebouças
Bandeirante Brasileiro, Domingos Jorge Velho nasceu em Parnaíba, Capitania de São Paulo, em 1641; faleceu em Piancó, capitania da Paraíba, em 1705. Trabalhou como Mestre de Campo no Governo de Estevão Parente.
Era filho de Francisco Jorge Velho. Começou a perseguir índios no nordeste brasileiro na segunda metade do século XVII. Foi proprietário de fazenda no interior do atual estado de Pernambuco, às margens do rio São Francisco.
Desbravou as serras de Dois Irmãos Paulistas, Rio Canindé (região do estado do Piauí) , Chapada do Araripe, rios Salgado e Iço (atual estado do Ceará), entre outras regiões nos anos de 1671 a 1674.
No Ceará, seguiu sozinho para lutar contra os índios cariris, antes já havia acompanhado Domingos Afonso Sertão em expedição ao Piauí. Foi fundador do arraial do Piancó em 1676.
Logo depois, Piancó foi destruído pelos cariris, se vingou destruindo a tribo e reconstruindo o seu arraial.
Em 1680, fixou-se na região do rio Piranhas, onde formou um fazenda no rio Piancó.
Assinou as condições do plano de atacar o Quilombo dos Palmares com o governador João Cunha Souto Maior, em 3 de março de 1687.
As condições foram confirmadas em 1691, pelo governador de Pernambuco, Marquês de Montebelo, sendo o contrato ratificado pela Carta Régia de 7 de abril de 1693. (leia mais sobre a Guerra dos Palmares).
Dois anos depois, com a ajuda de Bernardo Vieira de Melo, destruiu o quilombo, fato que marcou a morte de Zumbi.
Em 1699, chefiou expedição para combater a Confederação dos Cariris, acompanhado de missionários e tenentes. Domingos Jorge Velho recebeu patente de mestre de campo.
Era filho de Francisco Jorge Velho. Começou a perseguir índios no nordeste brasileiro na segunda metade do século XVII. Foi proprietário de fazenda no interior do atual estado de Pernambuco, às margens do rio São Francisco.
Desbravou as serras de Dois Irmãos Paulistas, Rio Canindé (região do estado do Piauí) , Chapada do Araripe, rios Salgado e Iço (atual estado do Ceará), entre outras regiões nos anos de 1671 a 1674.
No Ceará, seguiu sozinho para lutar contra os índios cariris, antes já havia acompanhado Domingos Afonso Sertão em expedição ao Piauí. Foi fundador do arraial do Piancó em 1676.
Logo depois, Piancó foi destruído pelos cariris, se vingou destruindo a tribo e reconstruindo o seu arraial.
Em 1680, fixou-se na região do rio Piranhas, onde formou um fazenda no rio Piancó.
Assinou as condições do plano de atacar o Quilombo dos Palmares com o governador João Cunha Souto Maior, em 3 de março de 1687.
As condições foram confirmadas em 1691, pelo governador de Pernambuco, Marquês de Montebelo, sendo o contrato ratificado pela Carta Régia de 7 de abril de 1693. (leia mais sobre a Guerra dos Palmares).
Dois anos depois, com a ajuda de Bernardo Vieira de Melo, destruiu o quilombo, fato que marcou a morte de Zumbi.
Em 1699, chefiou expedição para combater a Confederação dos Cariris, acompanhado de missionários e tenentes. Domingos Jorge Velho recebeu patente de mestre de campo.
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